VARIAÇÕES GOLDBERG DE J. S. BACH

13 DE SETEMBRO 2019 – 21H30
IGREJA DE BELAS
14 DE SETEMBRO 2019 – 21H00
IGREJA DE MONTELAVAR
Escritas para o Conde Hermann Karl von Keyserling, as Variações Goldberg tornaram-se no século XX uma das obras mais tocadas e popularizadas de J.S. Bach, objeto de variadas versões e continuamente redescobertas pelas infindáveis leituras que as interpretações permitem expor. Serão tocadas em Igrejas descentralizadas, levando o Festival a novos públicos e a obra imortal de Bach a novas perceções. Considerada a mais ambiciosa obra escrita para teclado, a obra ressoa sobre as restantes devido ao seu caráter enciclopédico: “um modelo, a partir do qual todas as variações deviam ser feitas”. (Nicolaus Forkel, biógrafo de J. S. Bach, 1802)
O trio constituído por Pavel Gomziakov, Tatiana Samouil e Natalia Tchitch, instrumentistas russos com regular atividade em Portugal através das mais importantes instituições artísticas nacionais, mantêm carreiras individuais internacionais de enorme prestígio, antecipando-se assim momentos imperdíveis de grande intensidade e profundidade artística.
TATIANA SAMOUIL | VIOLINO
NATALIA TCHITCH | VIOLA
PAVEL GOMZIAKOV | VIOLONCELO
JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750)
Goldberg Variations BWV 988 (1741)
transcritas para trio de cordas por DMITRY SITKOVETSKY (b.1954)
PROGRAMA
1. Aria
2-31. 30 variações
32. Aria da capo
NATACHA TCHITCH
PAVEL GOMZIAKOV
Pavel Gomziakov nasceu na cidade de Tchaikovsky, na região dos Urais, na Rússia. Estudou na Academia Gnessin e no Conservatório de Moscovo, com Dmitri Miller e na Escola Superior de Música Rainha Sofia, em Madrid, com Natalia Schakhovskaya. Diplomou-se pelo Conservatório Nacional de Paris, na classe de Philippe Muller.
Pavel Gomziakov estreou-se nos Estados Unidos da América em 2010, com a Sinfónica de Chicago, sob a direção de Trevor Pinnock. Desde então, tem atuado regularmente na Europa, nas Américas e no Japão. Compromissos recentes incluíram apresentações com a Orquestra de Câmara Finlandesa, a Orquestra do Capitólio de Toulouse, a Orquestra Nacional Russa, a Sinfónica de Seattle, a Orquestra Gulbenkian, I Pomeriggi Musicali Milano, a Südwestdeutsche Philharmonie Konstanz, a Orquestra de Avignon, a Filarmónica Nacional da Rússia, a Nova Filarmónica do Japão, a Orquestra de Câmara de Londres, a Orquestra Nacional de Montpellier, ou a Orquestra Nacional de Lille, sob a direção de maestros como Jukka-Pekka Saraste, Jesús López Cobos ou Christopher Wareen-Green, entre outros. Na Rússia, atuou no Festival Noites Brancas, em São Petersburgo, a convite do maestro Valery Gergiev.
Pavel Gomziakov colaborou com a pianista Maria João Pires um disco dedicado a Chopin (DG, 2009) que foi nomeado para um Grammy. Atuaram juntos em várias ocasiões na Europa, no Extremo Oriente e na América do Sul, incluindo auditórios como o Théâtre des Champs-Élysées, em Paris, o Victoria Hall, em Genebra, o Teatro Real de Madrid, a Philharmonie de Colónia, o Konzerthaus de Viena e o Sumida Tryphony, em Tóquio. No domínio da música de câmara, colabora também com Augustin Dumay, Louis Lortie, Andrei Korobeinikov, Vanessa Wagner e Anastasya Terenkova. Em 2016 foi lançada uma gravação de Concertos para Violoncelo de Haydn (Onyx), com a Orquestra Gulbenkian, tendo Pavel Gomziakov tocado o Violoncelo Stradivarius Chevillard – Rei de Portugal, de 1725, por generoso empréstimo do Museu Nacional da Música.