Quarteto Modigliani
Amaury Coyetaux, primeiro violino
Loïc Rio, segundo violino
Laurent Marfaing, viola d’arco
François Kieffer, violoncelo
Programa:
Wolfgang Amadeus Mozart, Quarteto nº3 em Sol maior, K.156
Giacomo Puccini, Crisantemi
Hugo Wolff, Serenata Italiana
Giuseppe Verdi, Quarteto em mi menor
Scherzo Fuga. Allegro assai mosso
Sinopse:
Para a abertura da 58ª edição do Festival de Sintra, o aclamado Quarteto Modigliani apresenta um concerto único, dedicado ao espírito italiano: do jovem Mozart, de passagem por Itália aos dezasseis anos, será interpretado o segundo dos “quartetos milaneses”. O programa inclui ainda a famosa homenagem de Hugo Wolff ao país transalpino, através da sua Serenata Italiana. O ramalhete fica composto por dois mestres italianos: Giacomo Puccini, com a breve partitura de Crisantemi, obra juvenil mas de apurado sentido lírico, e o fulgurante e intenso quarteto de Giuseppe Verdi, obra única no seu catálogo onde a ópera é prevalente.
De seguida, a coincidir com o pôr-do-sol, o público presente será agraciado com uma surpresa musical que se mantém em espírito italiano. E mais não dizemos!
Sobre os artistas:
O Quarteto Modigliani foi fundado em Paris no ano de 2003, tendo como primeiro violino Amaury Coyetaux, no segundo violino Loïc Rio, na viola d’arco Laurent Marfaing e no violoncelo François Kieffer. Três anos após o começo deste quarteto, somavam já três primeiros prémios em importantes competições em Eindhoven, Florença e Nova Iorque.
Desde então, os sucessos têm-se somado e traduzem-se em mais de uma dúzia de discos gravados, vários dos quais distinguidos com prémios da crítica, assim como colaborações com alguns dos principais compositores e intérpretes dos últimos vinte anos, como Kaija Saariaho, Marc-Anthony Turnage, Peter Vasks, Evgeny Kissin, Gautier Capuçon, Augustin Dumay, Beatrice Rana, Fazil Say, entre muitos outros.
O Quarteto Modigliani tem o privilégio de se apresentar com um leque de instrumentos absolutamente soberbo: o primeiro violino, de 1715, é o “Príncipe Leopoldo” de Antonio Stradivari, e o segundo é de 1780, da oficina de Giovanni Battista Guadagnini. A viola d’arco é de 1660, do luthier Luigi Mariani, e o violoncelo é de 1706 e é assinado por Matteo Goffriller.