Manchester Collective e Hugh Cutting
“My heart is in the Highlands”

20 JUNHO

21:30, Sala dos Cisnes
Palácio Nacional de Sintra

Manchester Collective

Hugh Cutting, solista

Programa:

Johann Sebastian Bach, Cantata ‘Wiederstehe doch der Sünde” BWV 54

  • Aria “Widerstehe doch der Sünde”
  • Recitativo “Die Art verruchter Sünden”
  • Aria “Wer Sünde tut, der ist vom Teufel”

Arvo Pärt, My Heart’s in the Highlands

Arvo Pärt, Vater Unser

Dobrinka Trabakova, Insight for String Trio

Johann Sebastian Bach, Et Exultavit do Magnificat BWV 243

- intervalo

Edmund Finnis, 1º e 4º andamentos do 2º Quarteto de Cordas

Edmund Finnis, Brother, (1º e 5º andamentos)

Henry Purcell, Strike the Viol

Henry Purcell, Cold Genius, de King Arthur

Henry Purcell, Dido’s Lament, de Dido and Aeneas

Henry Purcell, Here the Deities Approve

Henry Purcell, Evening Hymn

Sinopse:

A convite do Festival de Sintra, juntam-se dois mundos de excelência musical, ambos vindos do Reino Unido, para um concerto único e exclusivo.

Por outro lado, dá-se a estreia nacional dos Manchester Collective, ensemble de formação variável que se tem afirmado enquanto figura de proa das novas vanguardas e formas de estar da música clássica.

Esta simbiose inesperada irá resultar num concerto em formato de viagem entre diferentes estéticas, cruzando os séculos entre o período barroco e a música dos nossos dias.

Sobre os artistas:

Conhecido pela sua programação imaginativa, colaborações ousadas e atuações envolventes, o trabalho do Manchester Collective expandiu-se a uma velocidade vertiginosa desde a sua formação em 2016 por Adam Szabo e Rakhi Singh.

A visão do Manchester Collective é remodelar o futuro da música clássica, criando um trabalho artístico radical a partir da sua base no norte da Inglaterra. O conjunto de formação fluida apresenta uma combinação de música contemporânea de vanguarda, obras-primas clássicas e espetáculos encenados a nível nacional e internacional, em espaços que vão desde salas de concerto a armazéns, de discotecas a festivais.

O Manchester Collective colabora com uma variedade fascinante de artistas premiados, quebrando barreiras sobre como a música clássica pode ser apresentada e fruída.

Projetos recentes incluem “Sirocco” e “The Oracle”, com o violoncelista sul-africano Abel Selaocoe, Rosewood com o guitarrista Sean Shibe e uma performance multimedia de ‘Weather’ de Michael Gordon com uma instalação do gravador de som Chris Watson.

A música nova é de vital importância para o Manchester Collective, que cruza diferentes géneros musicais, e tem encomendado inúmeras grandes obras a compositores como Edmund Finnis, Emily Hall, Hannah Peel, Lyra Pramuk, Moor Mother, Laurence Osborn e Alice Zawadzki. No presente estão a apresentar novas encomendas de Isobel Waller-Bridge, Fergus McCreadie e Katherine Balch.

Em 2021, o Manchester Collective fez sua estreia no Royal Albert Hall nos BBC Proms e atualmente é artista residente no Southbank Centre em Londres. Em 2023, ganharam o prestigiado prémio “Ensemble” da Royal Philharmonic Society.

O Manchester Collective grava para a etiqueta islandesa Bedroom Community e o seu terceiro álbum de estúdio, NEON, foi lançado em junho de 2023.

Exímio intérprete de Händel, tem encantado o público por todo o mundo com sua agilidade vocal e musicalidade suprema em papéis como Bertarido, Orlando, Rinaldo, Ottone e David. Comprometido também com a música contemporânea, as suas interpretações inteligentes e sensíveis levaram a colaborações frutuosas com Thomas Adés, George Benjamin e Nico Muhly. No palco da ópera, tem-se apresentado nos principais palcos mundiais, como o da Metropolitan Opera, em Nova York, a Ópera Lírica de Chicago, o Teatro alla Scala de Milão, a Royal Opera House e Covent Garden, Festival de Glyndebourne, Festival de Salzburgo e incontáveis outros.

Em concerto, as apresentações mais recentes aconteceram em Milão com Dudamel, no Concertgebouw e Tonhalle com Koopman e no Barbican, Théâtre des Champs-Élysées, Lincoln Centre, Carnegie Hall e nos BBC Proms no Royal Albert Hall com orquestras que incluem a Filarmónica de Nova York, Filarmónica de Londres, Filarmónica de Berlim, entre muitas outras.

Os seus discos ganharam três prémios Gramophone e participa na gravação vencedora do Grammy de “The Tempest”, de Thomas Adès.

Em 2017 foi agraciado com o título de Member of the Order of the British Empire pela Rainha Isabel II pelos seus serviços prestados à música.

Hugh Cutting

Formado em Cambridge e no Royal College of Music, onde foi membro do International Opera Studio, o jovem e fulgurante contratenor britânico Hugh Cutting foi agraciado com a medalha de ouro Tagore, concedida pelo Rei Carlos III perante a sua excelência académica e artística.

Cutting foi, em 2021, o primeiro contratenor a vencer o Prémio Kathleen Ferrier e o primeiro a integrar o programa de Artistas Nova Geração da BBC. Tem-se especializado no domínio da ópera e recitais, onde já soma inúmeras produções e concertos por todo o mundo, dos quais se destacam apresentações no Carnegie Hall, Wigmore Hall, Teatro alla Scala, Grange Park Opera ou Opernhaus Zürich. Tem colaborado com agrupamentos destacados no âmbito da música antiga como The English Concert, The Sixteen, Il Pomo d’Oro, Orquestra e Coro Monteverdi, Les Arts Florissants, Collegium Vocale Ghent ou The King’s Consort, sob a direção de maestros como Philippe Herreweghe, William Christie, John Eliot Gardiner, Vladimir Jurowski ou Bernard Labadie. As suas mais recentes incursões em estúdio estão patentes em vários discos dedicados a Purcell pela chancela Signum Classics. No Festival de Sintra, Hugh Cutting apresenta-se pela primeira vez ao público português.

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